MANDANTE JÁ FOI CONDENADA
Inicialmente, o julgamento do executor teria acontecido no mesmo dia do da advogada, mas acabou sendo adiado
8 de março de 2024
Portal GCMAIS
Carlos Cley Rebouças Rocha, acusado de ter sido contratado para matar a advogada Maria Danielle Ximenes, em Fortaleza, será julgado na próxima terça-feira (12), quase 12 anos após o crime. A mandante do assassinato, a escrivã da Polícia Civil Regina Lúcia de Amorim Gomes, foi condenada a 16 anos de prisão em dezembro do ano passado.
A advogada foi executada com tiros de arma de fogo no próprio escritório, no bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza, em junho de 2012. O motivo do homicídio seria uma disputa por bens relacionados a um homem com quem a escrivã havia se envolvido. A mandante acreditava que Danielle atrapalhava suas ações judiciais, pois atuava como advogada de defesa desse homem.
Carlos Cley responde por homicídio simples. Após o ocorrido, ele ficou foragido até o ano de 2019, até que foi preso em ação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e da Polícia Civil do Estado do Amazonas (PCAM), em Manaus. Ele estava, na ocasião, portando R$ 8 mil e uma pistola calibre .380.
Assassinato de advogada: Justiça decide sobre executor
Inicialmente, o julgamento do executor teria acontecido no mesmo dia do da advogada, mas acabou sendo adiado pelo juiz em meio a problemas técnicos. Na ocasião, o réu estava preso em Manaus e não conseguiu acessar o link de transmissão para participar do julgamento.
O julgamento do caso já havia sido adiado antes disso, tendo sido marcado para o início de novembro. Ele foi adiado para dezembro devido à alegação da defesa de que a acusada sofria de insanidade mental. Argumentaram que ela estava internada após um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Regina foi inicialmente presa em 2012, mas foi libertada no ano seguinte por decisão do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que argumentou que ela não representava risco à ordem pública.
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