Longe de ser o fim de uma jornada, essa idade representa o início de uma era de oportunidades, crescimento pessoal e autodescoberta
UMA NOVA ERA
Longe de ser o fim de uma jornada, essa idade representa o início de uma era de oportunidades, crescimento pessoal e autodescoberta
7 de março de 2024
Portal GCMAIS
A chegada dos 50 anos é encarado por muitas mulheres como o momento ideal para iniciar novos projetos. Longe de ser o fim de uma jornada, essa idade representa o início de uma era de oportunidades, crescimento pessoal e autodescoberta, conforme mostra a quarta reportagem da série “De repente 50 e tantos”, exibida na semana do Dia Internacional da Mulher, dentro do Jornal da Cidade.
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A aposentada Liduína Magalhães é adepta da corrida desde 2008. De lá para cá, ela nunca mais parou de se dedicar à atividade. Já participou, inclusive, de algumas maratonas e, atualmente, está em plena preparação para a próxima. Segunda ela, a descoberta pela prática esportiva da corrida foi um divisor de águas na vida dela.
“Aos 65 anos eu me descobri uma mulher jovem, com muita força, com muita vitalidade, isso tudo por conta da corrida. Eu queria que as pessoas descobrissem isso. Às vezes encontro pessoas da minha mesma faixa de idade que estão aposentadas de tudo da vida”, afirma.
Apaixonada por viagens, a aposentada Cláudia Maciel, de 60 anos, é vaidosa, gosta de cuidar da aparência e diz estar aproveitando a melhor fase da vida. Sempre acompanhada do marido, Beto, ela também não abre mão de passar um tempo com as amigas e viver novas experiências.
“Eu vou viajar para Belém, em junho, irei para Buenos Aires. Já conheço muitos países, como Portugal, Holanda, disso eu não abro mão. Hoje com 60 anos eu me sinto agora o momento de aproveitar tudo que o plantei durante anos. Tenho que aproveitar a vida de forma leve e levando alegria para as pessoas”, declara.
Com uma mistura de experiência, sabedoria e energia, as mulheres nesta fase da vida estão mais dispostas a perseguir paixões adormecidas, muitas vezes, se libertando das pressões sociais e das expectativas alheias, como explica a psicóloga Tatiana Tostes.
“Das que conseguem fazer isso, seja porque entraram em um processo terapêutico, ou passaram a sair mais desse ambiente doméstico elas tendem a fazer um resgate daquilo que para elas um dia fez sentido. Nesse contexto você vai ver mulheres que decidiram fazer balé, tocar um instrumento, outras que passaram a ficar mais autônomas e desinibidas em relação ao seu corpo”.
“Antes eu andava com pessoas que eu achava que tinha que andar, estar naquele meio. Hoje não preciso mais disso, você vai aprendendo e as coisas vão ganhando um novo sabor no matrimônio, na família, no trabalho, as coisas vão ficando menores, os medos, sabe? Um amadurecimento mesmo”, conclui a influenciadora digital Daniele Holanda, 53 anos, que já venceu um câncer de intestino.
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