Iniciativa começa nesta sexta-feira, 8 de março, quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher
CORRENTE DE ESPERANÇA
Iniciativa começa nesta sexta-feira, 8 de março, quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher
8 de março de 2024
Portal GCMAIS
O Grupo Cidade de Comunicação apoia a Campanha Maria Sofia, em prol da doação de órgãos. A iniciativa começa nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, que personifica a importância das mulheres na sociedade.
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A trajetória da influenciadora digital cearense Maria Sofia se transformou em uma campanha pela esperança e pela vida através da doação de órgãos. Após complicações na saúde, transplante de fígado e o falecimento, a filha da empresária Gaída Dias e do prefeito de Caucaia, Vitor Valim, tem seu nome na campanha que visa esclarecer, conscientizar e divulgar a importância de se doar órgãos em prol da vida.
A autorização para a doação de órgãos em território brasileiro é concedida pelos familiares. Para que a vontade em doar os órgãos após a morte seja atendida, é necessário comunicar à família sobre essa decisão. A doação de órgãos pode ocorrer após a morte encefálica ou em vida (neste caso, é possível doar um dos rins, parte do fígado e parte dos pulmões para um cônjuge ou parente até o quarto grau e com a devida compatibilidade). Também é possível doar órgãos para alguém que não seja da família. Porém, nesse caso, além da devida compatibilidade, é necessária a autorização judicial, e comunicação ao Ministério Público e ao comitê de ética do hospital.
O Brasil é hoje o país com a maior taxa de aceitação familiar para doação de órgãos da América Latina. Em 2014, 58% das famílias brasileiras optaram por doar os órgãos dos seus familiares, enquanto, em 2013, o índice era de 56%. Esses percentuais são de 51% na Argentina, 47% no Uruguai e 48% no Chile. Atualmente, 95% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o país referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.
Apesar da evolução apontada pelos números, a média de doadores segue distante de suprir a demanda de pacientes. Atualmente, conforme o Ministério da Saúde, cerca de 66,2 mil pessoas aguardam na lista de espera por um órgão no Brasil. Trata-se de uma das maiores listas dos últimos 25 anos.
Maria Sofia recebeu um transplante de fígado. Após sua partida, a família atendeu ao seu desejo e realizou a doação de quatro órgãos. Agora, é hora de ver essa corrente de esperança, amor e vida crescer ainda mais.
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