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Anna Karina, do Psol, assume mandato na Câmara Municipal de Fortaleza durante licença de Gabriel Aguiar

POLÍTICA

Com a adição de Karina, a Câmara Municipal registra agora um total de 10 mulheres parlamentares

5 de março de 2024

Portal GCMAIS

A Câmara Municipal de Fortaleza recebeu a posse de Anna Karina, do Psol, como nova vereadora, assumindo temporariamente o cargo durante a licença de Gabriel Aguiar, do mesmo partido, que se ausentará por 120 dias. A cerimônia foi realizada na tarde desta terça-feira (5).

A entrada de Anna Karina reconfigura a representação do Psol na Câmara, que passa a ter uma bancada exclusivamente feminina durante o período de sua licença. A vereadora se junta à mandata coletiva Nossa Cara, composta pelas co-vereadoras Adriana Gerônimo, Louise Santana e Lila M. Salu.

Com a adição de Karina, a Câmara Municipal registra agora um total de 10 mulheres parlamentares, marcando um recorde histórico de representação feminina na Casa, que conta com 43 vereadores.

São elas:

Ana Aracapé (PL)
Anna Karina (Psol)
Ana Paula (PDT)
Adriana Nossa Cara (Psol)
Cláudia Gomes (PSDB)
Estrela Barros (Rede)
Kátia Rodrigues (Cidadania)
Priscila Costa (PL)
Prof. Adriana Almeida (PT)
Tia Francisca (PL)

O ato de posse contou com a presença de lideranças importantes do partido, incluindo o deputado estadual Renato Roseno e o ex-vereador e ex-deputado João Alfredo, um dos fundadores do Psol no Ceará.

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Em discurso inaugural, Karina destacou suas bandeiras de luta, incluindo a defesa da educação, a proteção das meninas e a luta contra o feminicídio. Ela ressaltou a importância de combater a violência doméstica e assegurar um ambiente familiar baseado no amor e no respeito mútuo.

“Nossa mandata assume o compromisso de debater e apresentar medidas para combater essa triste realidade. Lutamos pela vida das mulheres, mas não só. Preciso falar sobre nossas famílias. Alguns acusam as feministas de quererem o fim da família. Depende de qual família estamos falando. A família em que o pai violenta a filha, expulsa de casa o filho LGBT, agride e espanca a esposa, essa família, todas e todos, devemos querer que acabe imediatamente. Se é dessa família tradicional que estamos falando, não tenho medo de afirmar que ela não deveria existir de jeito nenhum. Mas se de família falamos dos laços afetivos que reúnem pessoas na base do amor e do respeito mútuo, essa deve ter todo o nosso apoio e há muito o que fazer por ela”, declarou Karina durante discurso.

Leia também | Janela partidária: prazo para vereadores mudarem de partido começa nesta quinta-feira (7)

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Redação Seligafortal

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